O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, iniciada no Brasil em 2015 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). A escolha do mês de setembro está ligada ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado em 10 de setembro, uma data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP).
A origem do movimento internacional que deu base ao Setembro Amarelo remonta aos Estados Unidos em 1994, com a história de Mike Emme, um jovem de 17 anos que tirou a própria vida. Mike era conhecido por seu Mustang 1968 amarelo, e após sua morte, amigos e familiares distribuíram fitas amarelas durante seu funeral como uma forma de oferecer apoio a quem estivesse enfrentando problemas emocionais. As fitas vinham acompanhadas da mensagem: "Se você precisar, peça ajuda". A partir daí, o símbolo da fita amarela foi adotado como um emblema de prevenção ao suicídio.
No Brasil, a campanha cresceu rapidamente, ganhando adesão em todo o país. Durante o mês de setembro, são realizadas diversas ações, como palestras, rodas de conversa, iluminação de monumentos públicos com a cor amarela e a distribuição de materiais informativos. A campanha tem como objetivo quebrar o tabu em torno do suicídio, incentivando as pessoas a falarem sobre seus sentimentos e a buscarem ajuda profissional quando necessário.
Busque Ajuda e Apoio Psicológico
Se você ou alguém que você conhece está passando por dificuldades emocionais, é fundamental saber que não está sozinho. O Setembro Amarelo reforça a importância de buscar ajuda o mais rápido possível. No Brasil, existem diversas formas de acesso a apoio psicológico:
Centro de Valorização da Vida (CVV): O CVV oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio, atendendo gratuitamente, de forma anônima, 24 horas por dia, pelo telefone 188, e também por chat, e-mail e presencialmente em diversos postos de atendimento espalhados pelo país. O serviço é gratuito e sigiloso.
CAPS (Centros de Atenção Psicossocial): Estes centros são unidades de saúde voltadas para o atendimento de pessoas com sofrimento ou transtornos mentais, incluindo aqueles em situação de crise. Os CAPS estão presentes em várias cidades do Brasil e oferecem atendimento gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Unidades Básicas de Saúde (UBS): As UBS também oferecem suporte psicológico e psiquiátrico, encaminhando para serviços especializados quando necessário. O atendimento é acessível a toda a população através do SUS.
Aplicativos e Serviços Online: Diversos aplicativos e plataformas digitais também oferecem suporte psicológico, com profissionais qualificados disponíveis para atendimento. Alguns serviços oferecem opções gratuitas ou a preços acessíveis.
Redes de Apoio e Comunidades: Grupos de apoio, ONGs, igrejas e outras organizações comunitárias podem ser uma fonte valiosa de suporte emocional e social. Participar de grupos de conversa, seja presencialmente ou online, pode ajudar a aliviar a sensação de isolamento.
Lembre-se de que falar sobre o que está sentindo e buscar ajuda é um ato de coragem e pode salvar vidas. A prevenção do suicídio é uma responsabilidade coletiva, e a rede de apoio é essencial para enfrentar momentos difíceis. O SEDIN está sempre na luta com todos os trabalhadores não só na luta por direitos, mas também pela qualidade de vida da nossa classe!
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